Wednesday, April 26, 2006

Vieste do fundo do fundo dos tempos
materializar-te neste meu mundo
para desintegrar meus desalentos.
Vieste como uma frota fenícia
desembarcar em mim numa carícia
que me embala em teu fôlego quente.
Vieste cravar teus dentes no meu ombro
afogar-me em teus olhos onde me assombro
ao descobrir que és metade de mim.
Vieste do mais profundo sonho
impelida por uma força imensa
na qual não creio
mas temo que vença
Vieste?
Vieste!
Por que vieste?

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